Análise à reunião do BCE de abril 2025


Como esperado o Banco Central Europeu cortou as taxas de referência em 25 pbs, deixando a deposit facility rate em 2,25%. Este nível de taxas foi categorizado como “significativamente menos restritiva”, deixando no ar a possibilidade de se encontrar agora em território neutro.

De acordo com Christine Lagarde, a decisão foi unânime e os 50 pbs não foram sequer considerados como possível ação.

Do ponto de vista da economia da região, Lagarde comentou que o banco central estima que a economia registe um ligeiro crescimento no primeiro trimestre do ano, e que a maior parte dos indicadores de inflação apontam para uma convergência para o target de 2% no médio/longo-prazo. No entanto, a Presidente do BCE realçou que os riscos tanto para o crescimento como para a inflação aumentaram significativamente desde que o Presidente Americano Donald Trump anunciou a imposição de tarifas de importação a todos os países. O impacto total das tarifas, segundo Lagarde, ainda não é claro (nem será na reunião de junho), e como tal a abordagem do banco central ser “dependente dos dados” vai continuar a ser (agora mais que nunca) a mais apropriada.

Após uma reunião sem grandes novidades e em que a incerteza continua a dominar todas as conversas do panorama económico, financeiro e político, os investidores estão agora a apostar em pelo menos mais 50 pbs em cortes da taxa de juro até ao final do ano.

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